quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Parnasianismo (Resumo)


Resumo

Parnasianismo Brasileiro
O Parnasianismo ocorreu durante a prosa realista, sendo portanto o correspondente poético do Realismo. Este movimento é de origem francesa, de onde também levou o nome (veio de Parnasse Contemporain, coletâneas publicadas na França a partir de 1866).

 O Parnasianismo iniciou suas manifestações no final da década de 1870, estendendo-se até a Semana da Arte Moderna, em 1922. Sua inauguração aconteceu em 1881, como no Realismo. Isto ocorre porque, como já foi dito, o Parnasianismo é um movimento paralelo ao Realismo. A temática das obras mantiveram-se isoladas dos acontecimentos históricos, que são os mesmos do Realismo, além da I Guerra Mundial. Isto dá-se pelo próprio estilo do movimento: descritivo, sem preocupação social ou psicológica.

Resumo do Parnasianismo


A estética parnasiana, valorizava a perfeição formal, o rigor das regras clássicas na criação dos poemas, a preferência pelas formas fixas (sonetos), a apreciação da rima e métrica, a descrição minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-romana. Além disso, a doutrina da “arte pela arte” esteve presente nos poemas parnasianos: alienação e descompromisso quanto à realidade.

Contudo, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses, pois muitos poemas apresentam subjetividade e preferência por temas voltados à realidade brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.


Momento social/histórico/cultural

Vide Realismo/Naturalismo


Características literárias

Busca da perfeição formal, "arte pela arte", presença da mitologia, racionalismo, alienação, academicismo.


Os principais autores que se destacaram neste movimento foram:

Olavo Bilac, com suas poesias: Via Láctea, Alma Inquieta, Viagens, O caçador de Esmeraldas, entre outras. Compondo também este quadro, destaca-se Alberto de Oliveira, com suas Canções Românticas, Sonetos e Poemas Versos e Rimas. E por último, Raimundo de Oliveira, com suas obras: Sinfonias, Aleluias, Primeiros Sonhos e outras.


Exemplo de Poema Parnasiano


Vaso Chinês

 Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
 Casualmente, uma vez, de um perfumado
 Contador sobre o mármor luzidio,
 Entre um leque e o começo de um bordado.
 Fino artista chinês, enamorado,
 Nele pusera o coração doentio
 Em rubras flores de um sutil lavrado,
 Na tinta ardente, de um calor sombrio.
 Mas, talvez por contraste à desventura,
 Quem o sabe?... de um velho mandarim
 Também lá estava a singular figura.
 Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a,
 Sentia um não sei quê com aquele chim
 De olhos cortados à feição de amêndoa.
 Alberto de Oliveira



Outras informações nesse vídeo feito por alunos:
http://www.youtube.com/watch?v=NTUfFUl8OdI&feature=related

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