segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Relações entre os Seres Vivos

Dentro de um Ecossistema ocorre interações entre as especies. Essas interações podem ser  Intraespecífica ( entre indivíduos de uma mesma especie) ou interespecíficas (entre indivíduos de especies diferentes) Podemos ver abaixo as principais relações que ocorrem:

Relações Intraespecíficas


  • Sociedade e Colônia 

Indivíduos de uma mesma especie convivem harmonicamente (todos saem ganhando) , ocorrendo divisão de trabalho ou realização de mesma função. No caso das sociedade esses organismo vivem de forma independente, como é o caso das abelhas . No caso das colônias eles são anatonicamente ligados (vivem unidos) .


  •  Canibalismo e Competição intraespecífica
Relações desarmônica ou seja um sai ganhando e outro perdendo.
No caso do canibalismo um individuo mata outro de uma mesma especie para se alimentar. No caso da competição intraespecífica , dois ou mais indivíduos de uma mesma especie disputem recursos do meio que não existe em quantidade suficiente para os dois, seja disputa por território , alimentos  ou ate mesmo por parceiros sexuais na época de reprodução.


  Relações interespecíficas 


  • Mutualismo e Protocooperação
São relações harmônicas onde os dois indivíduos são beneficiados. a diferença é que no mutualismos há uma intensa associação de interdependência , onde os envolvidos dependem uns dos outros. No caso da protocooperação eles se ajudam , mais também podem viver um sem  o outro (ao contrario do mutualismo)
Ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose, mas não conseguem produzir a celulase, enzima capaz de digerir a celulose. Em seu intestino existem protozoários flagelados capazes de realizar essa digestão.Assim, os protozoários se valem em parte do alimento do inseto e este, por sua vez, se beneficia da ação dos protozoários. Nenhum deles, todavia, poderia viver isoladamente, esse é um dos casos mais citados de mutualismo.
Um caso de protocooperação é o pássaro-palito , que penetra na boca dos crocodilos, nas margens do Nilo, alimentando-se de restos alimentares e de vermes existentes na boca do réptil. A vantagem é mútua, porque, em troca do alimento, o pássaro livra os crocodilos dos parasitas.


  •  Comensalismo


É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro. O termo comensal tem interpretação mais literal: "comensal é aquele que come à mesa de outro".
A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos tubarões. Juntamente com o peixe-piloto, que nada em cardumes ao redor do tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande "anfitrião".



  •  Inquilinismo

É a associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.
Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo alimento. Exemplos

Peixe-agulha e holotúria
O peixe-agulha apresenta um corpo fino e alongado e se protege contra a ação de predadores abrigando-se no interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los.



  •  Amensalismo ou Antibiose

Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias tóxicas. Exemplos:
  • Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam.
  • As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.
  • A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impede o  crescimento de outras espécies no local.

  •  Parasitismo
O parasitismo é uma forma de relação desarmônica mais comum do que a antibiose. Ele caracteriza a espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo parasitado. Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita. De um modo geral, a morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a despeito disso, muitas vezes ela ocorre.


  •  Predatismo

Predador é o indivíduo que ataca e devora outro, chamado presa, pertencente a espécie diferente. Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, sendo exemplificadas pelos animais carnívoros.
As duas populações - de predadores e presas - geralmente não se extinguem e nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema. Para a espécie humana, o predatismo, como fator limitante do crescimento populacional, tem efeito praticamente nulo

  • Competição Interespecífica


Relações interespecíficas desarmônicas entre espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos iguais ou muito semelhantes, desencadeando um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso do meio, quando este não é suficiente para as duas populações.



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Resumo das Funções Orgânicas

HIDROCARBONETOS

São compostos constituídos por, apenas, átomos de carbono e hidrogênio. Sendo essa função composta por uma ampla gama de combustíveis (metano, propano, acetileno).

Hidrocarboneto - Metano


ALCOÓIS

Os alcoóis são constituídos por radicais de hidrocarbonetos ligados a uma ou mais hidroxilas. Entretanto, nunca podem ser considerados bases de Arrhenius (pois não liberam essa hidroxila em meio aquoso).

Álcool - Etanol


FENÓIS

São cadeias aromáticas (hidrocarbonetos) ligados a uma ou mais hidroxilas. Diferindo-se dos alcoóis, portanto, por apresentarem estrutura em anéis rodeados por grupos OH.

Grupo Funcional Fenol


ÉTERES

São compostos por um átomo de oxigênio entre duas cadeias carbônicas. Sendo estas cadeias também de hidrocarbonetos (radicais alquila ou arila).

Grupo Funcional Éter

ÉSTERES

São semelhantes aos éteres por possuírem átomos de oxigênio entre as cadeias carbônicas (radicais). Porém, diferem-se destes por possuírem um grupo carbonilo (CO) também entre os carbonos. Assim, a molécula é estruturada por: radical – carbonilo – oxigênio – radical.

Grupo Funcional Éster


ALDEÍDOS

São formados por um radical orgânico (alifático ou aromático) ligado a um ou mais grupos formilo (HCO).

Grupo Funcional Aldeído


CETONAS

São compostas por dois radicais orgânicos (alifáticos ou aromáticos) ligados entre si pelo grupo carbonilo (CO). É a essa função que pertence a acetona comercial (propanona – CH3COCH3).

Grupo Funcional Cetona


ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

São radicais alquila, alquenila, arila ou hidrogênio ligados a pelo menos um grupo carboxílico (COOH). E, geralmente, são ácidos fracos (liberam poucos íons H+ em meio aquoso).

Grupo funcional do Ácido Carboxílico


AMINAS

São compostos nitrogenados onde até três radicais orgânicos (arila ou alquila) se ligam a um átomo de nitrogênio pela substituição de átomos de hidrogênio da molécula de amônia. De modo que um radical liga-se ao -NH2, dois radicais a -NH e três radicais a -N.

Grupo Funcional Amina


AMIDAS

São bem parecidas com as aminas, exceto pela presença do grupo carbonilo. Assim, até três radicais acila (RCO) se ligam a um átomo de nitrogênio pela substituição de átomos de hidrogênio do amoníaco. Ou seja, as amidas possíveis são: RCONH2, (RCO)2NH, e (RCO)3N.

Grupo Funcional Amida


HALETOS ORGÂNICOS

São compostos formados por halogênios (com NOx -1) que substituem átomos de hidrogênio pela reação de halogenação. É nessa função orgânica que se encontram os CFC (clorofluorcarbonetos).




Vídeo 




Mais Informações

Sociedades mesopotâmicas (Povos mesopotâmicos)


     A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.
     Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar : babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.
     No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

v     Sumérios 

Sumérios

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios , excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.

v     Babilônios 

Código numérico Babilônico  
     Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião ( "olho por olho, dente por dente" ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
     Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.
     Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

v     Assírios 

     Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.


v     Caldeus
     Os caldeus habitaram a região conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Eram de origem semita. O imperador caldeu mais importante foi Nabucodonosor II. Após a morte deste imperador, o império babilônico foi 

conquistado pelos Persas.



Vídeos
http://www.youtube.com/watch?v=eLPMBXeZMps   (Mesopotâmia parte 1)



Mais Informações

Inscrições Abertas Para o Colégio Naval - 2013

Estão abertas as inscrições para o Colégio Naval  entre 13/07/12 a 10/08/12. São 225 vagas e a inscrição é no valor de R$ 20,00. A primeira etapa consiste em uma prova objetiva de Matemática. Prova a nível de Ensino Fundamental. É necessário ter entre 15 e 18 anos. É uma prova interessante para quem quer seguir uma carreira militar. Apenas para o sexo masculino.


Mais Informações e Edital
https://www.ensino.mar.mil.br/marinha/index_concursos.jsp?id_concurso=256

Inscrições abertas para a Escola Naval - 2013

Estão abertas as inscrições para escola naval 13/07/12 a 10/08/12. São 41 vagas a nível de ensino médio. A primeira fase é uma prova de Matemática e Física com data ainda não divulgada. São 4 anos de curso onde no 3° Ano escolhe-se a especialização.

a) Corpo da Armada
- Habilitações:
I - Mecânica;
II - Eletrônica; ou
III - Sistemas de Armas

b) Corpo de Fuzileiros Navais
- Habilitações:
I - Mecânica;
II - Eletrônica; ou
III - Sistemas de Armas.

c) Corpo de Intendentes da Marinha
    Habilitação em Administração.



Edital e Mais informações 
https://www.ensino.mar.mil.br/marinha/index_concursos.jsp?id_concurso=255

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reino Monera II- Bactérias Heterotróficas e autótrofas



1. As bactérias Heterótrofos

As bactérias parasitas são as que, por meio de inúmeros mecanismos, agridem outros seres vivos para a obtenção de alimento orgânico e causam inúmeras doenças. As decompositoras (frequentemente denominadas sapróvoras, saprofíticas ou saprofágicas) obtêm o alimento orgânico recorrendo à decomposição da matéria orgânica morta e são importantes na reciclagem dos nutrientes minerais na biosfera.
As que são associadas as outros seres vivos são denominadas de simbiontes, e não agridem os parceiros. É o caso das bactérias encontradas no estômago dos ruminantes (bois, cabras), que se nutrem da celulose ingerida por esses animais, fornecendo, em troca, aminoácidos essenciais para o metabolismo protéico do mesmo.

2. Bactérias Autótrofas

·        Fotossintetizantes
Nas bactérias que realizam fotossíntese, a captação da energia solar fica a cargo de uma clorofila conhecida como bacterioclorofila. A partir da utilização de substâncias simples do meio, ocorre a síntese do combustível biológico. De maneira geral, não há liberação de oxigênio. Como exemplo, podemos citar as bactérias sulforosas do gênero Chlorobium, que efetuam esse processo com a utilização de H2S e CO2


·        Quimiossíntese
A quimiossíntese é uma reação que produz energia química, convertida da energia de ligação dos compostos inorgânicos oxidados. Sendo a energia química liberada, empregada na produção de compostos orgânicos e gás oxigênio (O2), a partir da reação entre o dióxido de carbono (CO2) e água molecular (H2O)
Esse processo autotrófico de síntese de compostos orgânicos ocorre na ausência de energia solar. É um recurso normalmente utilizado por algumas espécies de bactérias e arqueobactérias (bactérias com características primitivas ainda vigentes), recebendo a denominação segundo os compostos inorgânicos reagentes, podendo ser: ferrobactérias e nitrobactérias ou nitrificantes (nitrossomonas e nitrobacter, gênero de bactérias quimiossíntetizantes). 
As ferrobactérias oxidam substâncias à base de ferro para conseguirem energia química, já asnitrificantes, utilizam substâncias à base de nitrogênio. 
Presentes no solo, as nitrossomonas e nitrobacter, são importantes organismos considerados biofixadores de nitrogênio, geralmente encontradas livremente no solo ou associadas às plantas, formando nódulos radiculares. 
Quimiossíntese
A biofixação se inicia com a assimilação no nitrogênio atmosférico (N2), transformando-o em amônia (NH3), reagente oxidado pela nitrossomona, resultando em nitrito (NO2-) e energia para a produção de substâncias orgânicas sustentáveis a esse gênero de bactérias. 
Assim, podemos perceber que o mecanismo de quimiossíntese, extremamente importante para a sobrevivência das bactérias nitrificantes, também é bastante relevante ao homem. Conforme já mencionado, o nitrito absorvido pelas plantas, convertidos em aminoácidos, servem como base de aminoácidos essenciais à nutrição do homem (um ser onívoro: carnívoro e herbívoro). 

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Reino Monera I - Importância, Estrutura e Nutrição


       Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias,  cianobactérias  e arqueobactérias  (também chamadas arqueas), todos os seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros (1µm = 0, 001 mm).

1.1.  Bactérias

Decomposição de Frutas
1.1.1.      Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

1.1.2.      Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.


1.1.3.      Nutrição
Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias. Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.



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terça-feira, 24 de abril de 2012

Porque os Jesuítas vieram para o Brasil ?



Em meados do século XVI, quando o nome Brasil começou a prevalecer sobre o de Terra de Santa Cruz, o cronista João de Barros considerou essa “mudança inspirada pelo demônio, pois a vil madeira que tinge o pano de vermelho não vale o sangue vertido para a nossa salvação”. A familiaridade, da época, com demônios e santos permitiu projetar o bem e o mal na direção certa. Para expulsar demônios e trazer santos padroeiros, os jesuítas vieram de Portugal ao Brasil.

 Os inacianos não foram os primeiros missionários na Terra de Santa Cruz.“Os primeiros religiosos que vieram ao Brasil foram da ordem de São Francisco, os quais aportaram em Porto Seguro não muito depois da povoação daquela capitania, e fizeram sua habitação com zelo da conversão do gentio”, escreve Anchieta numa crônica de 1584. Os mendicantes já trouxeram a experiência missionária de 250 anos da Europa e Ásia; para os jesuítas, que chegaram ao Brasil, não só o país, também a missão com tal era terra incógnita. Mesmo assim, deixaram sinais indeléveis de sua presença no continente e no país. Com velocidade e zelo procuraram recuperar seu atraso. Em dez anos, desde o reconhecimento papal da Companhia, em 1540, se fizeram presentes no sul da Índia, em 1542; no Congo, desde 1547, no Japão, em 1549, e no Brasil, a partir de1549.

TERMOLOGIA



Escalas Termométricas

 A. Celsius
     Variando-se a temperatura, o nível de agitação térmica também varia. Mas, essa variação nem sempre é perceptível a olho nu, externamente. Não sendo possível a medição direta da agitação  térmica, utiliza-se um instrumento conhecido como termômetro – constituído de um material cuja grandeza termométrica (grandeza que varia biunivocamente com a temperatura), varia regularmente com a temperatura e é perceptível a olho nu.
   Para graduar  uma escala termométrica, tomam-se pontos de referência de estados térmicos bem definidos e de fácil obtenção, chamados de pontos fixos, obtidos sob pressão normal (1atm):

a- ponto de gelo (fusão do gelo) ou 1º ponto fixo;

b-ponto de vapor (ebulição da água) ou 2º ponto fixo;

Tipos de escalas termométricas
Existem 3 tipos de escalar termométricas: 1º Escala Celsius, 2º Escala Fahrenheit, 3º Escala Kelvin

D. G. Fahrenheit
1º Escala Celsius ( A. Celsius 1701-1774)

Ponto de gelo: 0
Ponto de vapor: 100

  O intervalo entre dois pontos fixos é dividido em 100 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 grau Celsius (1º C). Ao primeiro ponto fixo é atribuído  o valor  0 (zero) e para o segundo ponto fixo, o valor 100 (cem).


2º Escala fahrenheit (D. G. Fahrenheit 1688-1736)

Ponto de gelo: 32
Ponto de vapor: 212

O intervalo entre dois pontos é dividido em 180 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 grau fahrenheit (1º F)

William Thomsom 

3º Escala Kelvin (William Thomsom 1824 - 1907)

Ponto de gelo: 273
Ponto de vapor: 373

O intervalo entre dois pontos é dividido em 100 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 Kelvin (1 K). A temperaturas na escala Kelvin serão indicadas por T.

Conversões entre escalas
  A temperatura de um sistema físico pode ser convertida nas três escalas em estudo pelas expressões deduzidas a seguir:




 As expressões usuais são as seguintes:


 T  =  qc + 273  

Inscrições abertas para EPCAR- formação de oficiais da aeronáutica

Inscrições abertas para a participação no Exame de Admissão aos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica do ano de 2013 (EA CFOAV/CFOINT/CFOINF 2013). São ao todo 70 vagas, dividida entre as três áreas . Provas escrita com questões de Português , Física, Matemática e inglês.  Inscrições 30/04/2012 a 21/05/2012. O valor do inscrição:R$ 70,00 .




 Mais informações:
http://www.pciconcursos.com.br/concurso/aeronautica-do-brasil-70-vagas

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dinâmica- Resumo

Princípio Fundamental da Dinâmica
Princípio Fundamental da Dinâmica, ou 2ª Lei de Newtonversa sobre 
interação entre corpos, chamada “força”, a partir das suas massas e acelerações
princípio fundamental da dinâmica é o núcleo da mecânica clássica e é 
descrita pela equação:

                                                       F = m.a


Herdado de Galileu, o conceito de inércia inspirou em Isaac Newton a dinâmica 
entre os corpos no Universo, em que uma força aplicada sobre qualquer corpo é 
proporcional a alteração no movimento deste corpo em um intervalo de tempo 
tornando-o acelerado:

                                                 Q = m.v

Portanto, verificamos neste momento que a 2ª Lei de Newton diz que a força aplicada
é igual à razão da variação da quantidade de movimento num determinado período: 

                         F = ΔQ/Δt         F = m.v/ Δt            F = m.a

Ela parece simples, mas uma análise detalhada desse princípio nos revela algo
um pouco mais complexo: A equação F = m.a é uma equação vetorial. Tanto a força
quanto a aceleração são vetores e devem possuir a mesma direção e sentido.


Por exemplo, quando um corpo de massa m cai, a gravidade exerce uma força F
para baixo e o resultado é a aceleração. Mas o que sabemos sobre a aceleração
de corpos em queda? Em primeiro lugar ela é constante. Em segundo, é 
aproximadamente mesma para todos os corpos em queda na superfície da
Terra e, no caso do nosso exemplo, é denominada g. Portanto, a força da 
gravidade exerce uma aceleração
g para baixo em qualquer corpo em queda de massa m, assim: 

                                           F = m.g

Essa equação se aplica a todos os corpos que estejam na superfície terrestre
(ou em qualquer outro campo gravitacional), independente da direção ou
sentido do movimento desse corpo, isto é, a gravidade está sempre lá, trazendo
 o corpo em direção a Terra.










FORÇA 


É uma grandeza vetorial que pode 
provocar alteração na velocidade doscorpos.  
FORÇA RESULTANTE


É a soma vetorial de 
todas as forças que atuam no corpo.

PARTÍCULA OU PONTO MATERIAL 
É um corpo de tamanho desprezível 
mas que possui massa.     
EQUILÍBRIO
Repouso ou movimento retilíneo uniforme
Repouso é equilíbrio estático 
M.R.U é equilíbrio dinâmico.


INÉRCIA

É a propriedade do corpo manter o seu estado de equilíbrio.




PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA OU 2ª LEI DE NEWTON

A resultante das forças que atuam em uma partícula, é igual 
ao produto da massa dessa partícula pela aceleração que ela adquire.




R = m . a
R—Força resultante em N

m—Massa em Kg

a—Aceleração em m


1N = 1Kg . 1m/s21N é a força que provoca uma aceleração de 1m/s2 , quando aplicada em uma partícula de 1Kg de massa.


FORÇA PESO 


É a força de atração gravitacional que a terra faz sobre os corpos . O peso é uma força que tem direção vertical 
e sentido para baixo.O módulo peso é calculado pela fórmula:




P = m . g

Peso é medido em N Existe outra unidade 
para medir a força , chamada 
quilograma-força (kgf).
1 Kgf = 10N (g = 10/s2)


Continua...


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