segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Relações entre os Seres Vivos

Dentro de um Ecossistema ocorre interações entre as especies. Essas interações podem ser  Intraespecífica ( entre indivíduos de uma mesma especie) ou interespecíficas (entre indivíduos de especies diferentes) Podemos ver abaixo as principais relações que ocorrem:

Relações Intraespecíficas


  • Sociedade e Colônia 

Indivíduos de uma mesma especie convivem harmonicamente (todos saem ganhando) , ocorrendo divisão de trabalho ou realização de mesma função. No caso das sociedade esses organismo vivem de forma independente, como é o caso das abelhas . No caso das colônias eles são anatonicamente ligados (vivem unidos) .


  •  Canibalismo e Competição intraespecífica
Relações desarmônica ou seja um sai ganhando e outro perdendo.
No caso do canibalismo um individuo mata outro de uma mesma especie para se alimentar. No caso da competição intraespecífica , dois ou mais indivíduos de uma mesma especie disputem recursos do meio que não existe em quantidade suficiente para os dois, seja disputa por território , alimentos  ou ate mesmo por parceiros sexuais na época de reprodução.


  Relações interespecíficas 


  • Mutualismo e Protocooperação
São relações harmônicas onde os dois indivíduos são beneficiados. a diferença é que no mutualismos há uma intensa associação de interdependência , onde os envolvidos dependem uns dos outros. No caso da protocooperação eles se ajudam , mais também podem viver um sem  o outro (ao contrario do mutualismo)
Ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose, mas não conseguem produzir a celulase, enzima capaz de digerir a celulose. Em seu intestino existem protozoários flagelados capazes de realizar essa digestão.Assim, os protozoários se valem em parte do alimento do inseto e este, por sua vez, se beneficia da ação dos protozoários. Nenhum deles, todavia, poderia viver isoladamente, esse é um dos casos mais citados de mutualismo.
Um caso de protocooperação é o pássaro-palito , que penetra na boca dos crocodilos, nas margens do Nilo, alimentando-se de restos alimentares e de vermes existentes na boca do réptil. A vantagem é mútua, porque, em troca do alimento, o pássaro livra os crocodilos dos parasitas.


  •  Comensalismo


É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro. O termo comensal tem interpretação mais literal: "comensal é aquele que come à mesa de outro".
A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos tubarões. Juntamente com o peixe-piloto, que nada em cardumes ao redor do tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande "anfitrião".



  •  Inquilinismo

É a associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.
Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo alimento. Exemplos

Peixe-agulha e holotúria
O peixe-agulha apresenta um corpo fino e alongado e se protege contra a ação de predadores abrigando-se no interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los.



  •  Amensalismo ou Antibiose

Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias tóxicas. Exemplos:
  • Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam.
  • As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.
  • A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impede o  crescimento de outras espécies no local.

  •  Parasitismo
O parasitismo é uma forma de relação desarmônica mais comum do que a antibiose. Ele caracteriza a espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo parasitado. Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita. De um modo geral, a morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a despeito disso, muitas vezes ela ocorre.


  •  Predatismo

Predador é o indivíduo que ataca e devora outro, chamado presa, pertencente a espécie diferente. Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, sendo exemplificadas pelos animais carnívoros.
As duas populações - de predadores e presas - geralmente não se extinguem e nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema. Para a espécie humana, o predatismo, como fator limitante do crescimento populacional, tem efeito praticamente nulo

  • Competição Interespecífica


Relações interespecíficas desarmônicas entre espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos iguais ou muito semelhantes, desencadeando um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso do meio, quando este não é suficiente para as duas populações.



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