O Império Persa em 490 a.C.
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Império Persa |
O império persa
Os medos, desde o século VIII a.C., tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com sucesso uma rebelião contra os medos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os povos da planície iraniana.
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Ciro, o Grande |
Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e de seu poder, Dário I dividiu o Império persa em várias províncias, denominadas satrapias, nomeando os sátrapas, que eram altos funcionários, para poder administrar cada satrapia.
O declínio do Império
A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C foi derrotado pelas cidades gregas, que se uniram sob a liderança de Atenas. Também seu filho Xerxes, tentou sem sucesso submeter os gregos. Essas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-pérsicas.
A partir daí, os imperadores persas tiveram enormes dificuldades para manter o controle sobre os seus domínios, com a multiplicação das revoltas, dos golpes e das intrigas políticas no império. Esses fatores contribuíram para o declínio do império, resultando na sua conquista em 330 a.C., pelo exército de Alexandre, o Grande, da Macedônia.
Economia e outros aspectos
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Baixo relevo de guerreiros persas na cidade de Persépolis. |
Os persas eram um povo com técnicas militares muito eficientes. Organizavam-se em satrapias, espécies de províncias, que respondiam diretamente ao rei, mas tinham grande liberdade de ação. Além disso, os povos dominados se aceitassem a dominação, é claro, tinham as tradições locais respeitadas. Essa forma de administração foi muito eficiente para conseguir sustentar um império tão vasto.
Os persas também construíram a Estrada Real com mais de 2000 km, facilitando a comunicação entres as satrapias e o deslocamento de tropas e caravanas.

Religião
A principal religião, criada pelos persas, foi o zoroastrismo. Essa era uma religião dualista ( crenças em dois deuses). Ormuz representava o bem e Arimã, o mal. Segundo o zoroastrismo, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã no abismo. Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos os homens serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos, o inferno.

Se você quiser saber mais sobre essa grande civilização , sugerimos assistir a um filme sobre esse assunto. Ajuda a memorizar aspectos sobre o tema de uma forma divertida. Abaixo segue uma pequena lista.
300 de Esparta
Construindo um Império: Os Persas