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terça-feira, 24 de abril de 2012

Porque os Jesuítas vieram para o Brasil ?



Em meados do século XVI, quando o nome Brasil começou a prevalecer sobre o de Terra de Santa Cruz, o cronista João de Barros considerou essa “mudança inspirada pelo demônio, pois a vil madeira que tinge o pano de vermelho não vale o sangue vertido para a nossa salvação”. A familiaridade, da época, com demônios e santos permitiu projetar o bem e o mal na direção certa. Para expulsar demônios e trazer santos padroeiros, os jesuítas vieram de Portugal ao Brasil.

 Os inacianos não foram os primeiros missionários na Terra de Santa Cruz.“Os primeiros religiosos que vieram ao Brasil foram da ordem de São Francisco, os quais aportaram em Porto Seguro não muito depois da povoação daquela capitania, e fizeram sua habitação com zelo da conversão do gentio”, escreve Anchieta numa crônica de 1584. Os mendicantes já trouxeram a experiência missionária de 250 anos da Europa e Ásia; para os jesuítas, que chegaram ao Brasil, não só o país, também a missão com tal era terra incógnita. Mesmo assim, deixaram sinais indeléveis de sua presença no continente e no país. Com velocidade e zelo procuraram recuperar seu atraso. Em dez anos, desde o reconhecimento papal da Companhia, em 1540, se fizeram presentes no sul da Índia, em 1542; no Congo, desde 1547, no Japão, em 1549, e no Brasil, a partir de1549.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES


         CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES (1798)



      Portugal possuía, no século XVIII, o monopólio dos produtos produzidos no Brasil. Tal situação foi, pouco a pouco, se tornando insuportável para a população baiana, que assim via tolhida toda e qualquer possibilidade de desenvolvimento. A classe média sentia também grandes dificuldades e não raras eram as explosões de revolta e ataques a estabelecimentos comerciais. Todos procuravam uma saída para a situação, que piorava dia a dia.
      Em 1798, uma associação secreta foi fundada com o nome de "Cavaleiros da Luz", na capital baiana. Os associados discutiam os livros da Revolução Francesa e se empolgavam com o feito do povo gaulês.
      No dia 12 de agosto de 1798, Salvador amanheceu coberta de folhetos de propaganda revolucionária. A conspiração, no entanto, foi logo descoberta e seus principais Iíderes, Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantes, João de Deus do Nascimento, alfaiates, foram enforcados no dia 7 de novem-bro de 1799.


Resumo em Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=qmxL5jM84VE


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GUERRA DOS MASCATES (1710)


                                 GUERRA DOS MASCATES (1710)


      No início do século XVIII, o crescimento da cidade do Recife e a ascensão dos comerciantes dessa cidade, conhecidos como "mascates", constituíam uma afronta à aristocracia açucareira de Olinda, já em plena decadência. Entre as causas principais desse antagonismo figuravam principalmente a ruína da antiga capital pernambucana, incendiada em 1631 pelos invasores holandeses e o espírito nativista dos pernambucanos que nunca puderam tolerar a ascendência dos portugueses, os quais, como negociantes, eram, de ordinário, credores por fornecimentos feitos aos ricos senhores de Olinda.
      Existia ainda a ambição do poder político: os portugueses viam-se sempre excluídos dos cargos municipais, pelo que pediram muitas vezes à Coroa fosse o Recife elevado à categoria de cidade, o que aconteceu em 1710.
      Erigiu-se o novo município, segundo os dispositivos do direito português, levantando-se na praça municipal o pelourinho, símbolo da autoridade e da justiça. Esse cerimonial foi feito quase às escondidas e à noite.
      Ao amanhecer, Recife já era cidade e foi dado provimento aos ofícios competentes. O presidente da Câmara Municipal de Olinda dirigiu-se ao governador e exigiu que fosse retirado da praça o símbolo da cidade do Recife, inaugurado antes. Foi logo preso pelo governador.
      Houve então um atentado na pessoa do governador e um contingente do governo tentou aprisionar um olindense, acusado do crime. Houve reação e as forças do governador foram batidas. E travou-se então a luta.
      A nobreza de Olinda convocou todo o povo e, em breve, se achavam em armas mais de vinte mil homens, que iniciaram o cerco de Recife.
      O governador, que se achava doente em conseqüência de um ferimento recebido na luta, não podendo resistir, nem receber recursos de outras capitanias, resolveu entrar em negociação com os rebeldes, propondo-lhes a entrega dos presos olindenses em troca do desarmamento dos rebeldes.
      Responderam-lhe os olindenses que eles próprios poriam em liberdade os prisioneiros quando quisessem e que vinham buscar a cabeça do governador. Reconhecendo que havia perdido a partida, Castro e Caldas tratou de embarcar para a Bahia.
      Entraram os sitiantes em Recife, onde arrasaram o pelourinho e, reunidos num comício, organizaram um governo provisório composto de seis membros, todos brasileiros.
      Em seguida foi entregue o governo ao bispo D. Manuel Álvares da Costa, como substituto do governador, até à chegada do novo chefe do governo.
      Houve ainda luta de ambos os lados até que, em fins de 1711, tomou posse do cargo de governador ou capitão-general de Pernambuco, Félix José Machado de Mendonça, que restabeleceu a ordem, garantida pela carta régia de D. João V, de abril de 1714, pela qual Recife conservou os privilégios municipais, repartidos com Olinda.
      Em 1715, com a chegada de um novo governador, D. Lourenço de Almeida, a situação se normalizou definitivamente.
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