quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reino Monera II- Bactérias Heterotróficas e autótrofas



1. As bactérias Heterótrofos

As bactérias parasitas são as que, por meio de inúmeros mecanismos, agridem outros seres vivos para a obtenção de alimento orgânico e causam inúmeras doenças. As decompositoras (frequentemente denominadas sapróvoras, saprofíticas ou saprofágicas) obtêm o alimento orgânico recorrendo à decomposição da matéria orgânica morta e são importantes na reciclagem dos nutrientes minerais na biosfera.
As que são associadas as outros seres vivos são denominadas de simbiontes, e não agridem os parceiros. É o caso das bactérias encontradas no estômago dos ruminantes (bois, cabras), que se nutrem da celulose ingerida por esses animais, fornecendo, em troca, aminoácidos essenciais para o metabolismo protéico do mesmo.

2. Bactérias Autótrofas

·        Fotossintetizantes
Nas bactérias que realizam fotossíntese, a captação da energia solar fica a cargo de uma clorofila conhecida como bacterioclorofila. A partir da utilização de substâncias simples do meio, ocorre a síntese do combustível biológico. De maneira geral, não há liberação de oxigênio. Como exemplo, podemos citar as bactérias sulforosas do gênero Chlorobium, que efetuam esse processo com a utilização de H2S e CO2


·        Quimiossíntese
A quimiossíntese é uma reação que produz energia química, convertida da energia de ligação dos compostos inorgânicos oxidados. Sendo a energia química liberada, empregada na produção de compostos orgânicos e gás oxigênio (O2), a partir da reação entre o dióxido de carbono (CO2) e água molecular (H2O)
Esse processo autotrófico de síntese de compostos orgânicos ocorre na ausência de energia solar. É um recurso normalmente utilizado por algumas espécies de bactérias e arqueobactérias (bactérias com características primitivas ainda vigentes), recebendo a denominação segundo os compostos inorgânicos reagentes, podendo ser: ferrobactérias e nitrobactérias ou nitrificantes (nitrossomonas e nitrobacter, gênero de bactérias quimiossíntetizantes). 
As ferrobactérias oxidam substâncias à base de ferro para conseguirem energia química, já asnitrificantes, utilizam substâncias à base de nitrogênio. 
Presentes no solo, as nitrossomonas e nitrobacter, são importantes organismos considerados biofixadores de nitrogênio, geralmente encontradas livremente no solo ou associadas às plantas, formando nódulos radiculares. 
Quimiossíntese
A biofixação se inicia com a assimilação no nitrogênio atmosférico (N2), transformando-o em amônia (NH3), reagente oxidado pela nitrossomona, resultando em nitrito (NO2-) e energia para a produção de substâncias orgânicas sustentáveis a esse gênero de bactérias. 
Assim, podemos perceber que o mecanismo de quimiossíntese, extremamente importante para a sobrevivência das bactérias nitrificantes, também é bastante relevante ao homem. Conforme já mencionado, o nitrito absorvido pelas plantas, convertidos em aminoácidos, servem como base de aminoácidos essenciais à nutrição do homem (um ser onívoro: carnívoro e herbívoro). 

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Reino Monera I - Importância, Estrutura e Nutrição


       Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias,  cianobactérias  e arqueobactérias  (também chamadas arqueas), todos os seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros (1µm = 0, 001 mm).

1.1.  Bactérias

Decomposição de Frutas
1.1.1.      Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

1.1.2.      Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.


1.1.3.      Nutrição
Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias. Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.



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terça-feira, 24 de abril de 2012

Porque os Jesuítas vieram para o Brasil ?



Em meados do século XVI, quando o nome Brasil começou a prevalecer sobre o de Terra de Santa Cruz, o cronista João de Barros considerou essa “mudança inspirada pelo demônio, pois a vil madeira que tinge o pano de vermelho não vale o sangue vertido para a nossa salvação”. A familiaridade, da época, com demônios e santos permitiu projetar o bem e o mal na direção certa. Para expulsar demônios e trazer santos padroeiros, os jesuítas vieram de Portugal ao Brasil.

 Os inacianos não foram os primeiros missionários na Terra de Santa Cruz.“Os primeiros religiosos que vieram ao Brasil foram da ordem de São Francisco, os quais aportaram em Porto Seguro não muito depois da povoação daquela capitania, e fizeram sua habitação com zelo da conversão do gentio”, escreve Anchieta numa crônica de 1584. Os mendicantes já trouxeram a experiência missionária de 250 anos da Europa e Ásia; para os jesuítas, que chegaram ao Brasil, não só o país, também a missão com tal era terra incógnita. Mesmo assim, deixaram sinais indeléveis de sua presença no continente e no país. Com velocidade e zelo procuraram recuperar seu atraso. Em dez anos, desde o reconhecimento papal da Companhia, em 1540, se fizeram presentes no sul da Índia, em 1542; no Congo, desde 1547, no Japão, em 1549, e no Brasil, a partir de1549.

TERMOLOGIA



Escalas Termométricas

 A. Celsius
     Variando-se a temperatura, o nível de agitação térmica também varia. Mas, essa variação nem sempre é perceptível a olho nu, externamente. Não sendo possível a medição direta da agitação  térmica, utiliza-se um instrumento conhecido como termômetro – constituído de um material cuja grandeza termométrica (grandeza que varia biunivocamente com a temperatura), varia regularmente com a temperatura e é perceptível a olho nu.
   Para graduar  uma escala termométrica, tomam-se pontos de referência de estados térmicos bem definidos e de fácil obtenção, chamados de pontos fixos, obtidos sob pressão normal (1atm):

a- ponto de gelo (fusão do gelo) ou 1º ponto fixo;

b-ponto de vapor (ebulição da água) ou 2º ponto fixo;

Tipos de escalas termométricas
Existem 3 tipos de escalar termométricas: 1º Escala Celsius, 2º Escala Fahrenheit, 3º Escala Kelvin

D. G. Fahrenheit
1º Escala Celsius ( A. Celsius 1701-1774)

Ponto de gelo: 0
Ponto de vapor: 100

  O intervalo entre dois pontos fixos é dividido em 100 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 grau Celsius (1º C). Ao primeiro ponto fixo é atribuído  o valor  0 (zero) e para o segundo ponto fixo, o valor 100 (cem).


2º Escala fahrenheit (D. G. Fahrenheit 1688-1736)

Ponto de gelo: 32
Ponto de vapor: 212

O intervalo entre dois pontos é dividido em 180 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 grau fahrenheit (1º F)

William Thomsom 

3º Escala Kelvin (William Thomsom 1824 - 1907)

Ponto de gelo: 273
Ponto de vapor: 373

O intervalo entre dois pontos é dividido em 100 partes iguais, sendo cada divisão correspondente a 1 Kelvin (1 K). A temperaturas na escala Kelvin serão indicadas por T.

Conversões entre escalas
  A temperatura de um sistema físico pode ser convertida nas três escalas em estudo pelas expressões deduzidas a seguir:




 As expressões usuais são as seguintes:


 T  =  qc + 273  

Inscrições abertas para EPCAR- formação de oficiais da aeronáutica

Inscrições abertas para a participação no Exame de Admissão aos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica do ano de 2013 (EA CFOAV/CFOINT/CFOINF 2013). São ao todo 70 vagas, dividida entre as três áreas . Provas escrita com questões de Português , Física, Matemática e inglês.  Inscrições 30/04/2012 a 21/05/2012. O valor do inscrição:R$ 70,00 .




 Mais informações:
http://www.pciconcursos.com.br/concurso/aeronautica-do-brasil-70-vagas

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dinâmica- Resumo

Princípio Fundamental da Dinâmica
Princípio Fundamental da Dinâmica, ou 2ª Lei de Newtonversa sobre 
interação entre corpos, chamada “força”, a partir das suas massas e acelerações
princípio fundamental da dinâmica é o núcleo da mecânica clássica e é 
descrita pela equação:

                                                       F = m.a


Herdado de Galileu, o conceito de inércia inspirou em Isaac Newton a dinâmica 
entre os corpos no Universo, em que uma força aplicada sobre qualquer corpo é 
proporcional a alteração no movimento deste corpo em um intervalo de tempo 
tornando-o acelerado:

                                                 Q = m.v

Portanto, verificamos neste momento que a 2ª Lei de Newton diz que a força aplicada
é igual à razão da variação da quantidade de movimento num determinado período: 

                         F = ΔQ/Δt         F = m.v/ Δt            F = m.a

Ela parece simples, mas uma análise detalhada desse princípio nos revela algo
um pouco mais complexo: A equação F = m.a é uma equação vetorial. Tanto a força
quanto a aceleração são vetores e devem possuir a mesma direção e sentido.


Por exemplo, quando um corpo de massa m cai, a gravidade exerce uma força F
para baixo e o resultado é a aceleração. Mas o que sabemos sobre a aceleração
de corpos em queda? Em primeiro lugar ela é constante. Em segundo, é 
aproximadamente mesma para todos os corpos em queda na superfície da
Terra e, no caso do nosso exemplo, é denominada g. Portanto, a força da 
gravidade exerce uma aceleração
g para baixo em qualquer corpo em queda de massa m, assim: 

                                           F = m.g

Essa equação se aplica a todos os corpos que estejam na superfície terrestre
(ou em qualquer outro campo gravitacional), independente da direção ou
sentido do movimento desse corpo, isto é, a gravidade está sempre lá, trazendo
 o corpo em direção a Terra.










FORÇA 


É uma grandeza vetorial que pode 
provocar alteração na velocidade doscorpos.  
FORÇA RESULTANTE


É a soma vetorial de 
todas as forças que atuam no corpo.

PARTÍCULA OU PONTO MATERIAL 
É um corpo de tamanho desprezível 
mas que possui massa.     
EQUILÍBRIO
Repouso ou movimento retilíneo uniforme
Repouso é equilíbrio estático 
M.R.U é equilíbrio dinâmico.


INÉRCIA

É a propriedade do corpo manter o seu estado de equilíbrio.




PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA OU 2ª LEI DE NEWTON

A resultante das forças que atuam em uma partícula, é igual 
ao produto da massa dessa partícula pela aceleração que ela adquire.




R = m . a
R—Força resultante em N

m—Massa em Kg

a—Aceleração em m


1N = 1Kg . 1m/s21N é a força que provoca uma aceleração de 1m/s2 , quando aplicada em uma partícula de 1Kg de massa.


FORÇA PESO 


É a força de atração gravitacional que a terra faz sobre os corpos . O peso é uma força que tem direção vertical 
e sentido para baixo.O módulo peso é calculado pela fórmula:




P = m . g

Peso é medido em N Existe outra unidade 
para medir a força , chamada 
quilograma-força (kgf).
1 Kgf = 10N (g = 10/s2)


Continua...


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